Uma pesquisa realizada pelo TIC Kids Online Brasil em 2018 e divulgada em setembro de 2019, revelou que aproximadamente 24,3 milhões de crianças e adolescentes, com idade entre 9 e 17 anos, estão conectados à internet no Brasil, correspondendo a 86% do total de pessoas dessa faixa etária.
Os tempos mudaram! Já não é raro e nem novidade ver crianças acessando a internet, principalmente porque elas têm acesso direto à rede com os celulares na palma da mão. Mesmo muito novinhos eles entram para o mundo virtual, desde um desenho que eles assistem nas plataformas de vídeos, até o momento em que eles acessam jogos, aplicativos de mensagens e criam perfis nas redes sociais.
Apesar de todas as restrições e normas que os sites impõem para o limite de idade, cabe aos pais e responsáveis ficarem sempre atentos e controlarem o que as crianças acessam na internet. Principalmente, com aqueles que já estão cadastrados em redes sociais com ferramentas de bate-papo, aplicativos de mensagens instantâneas e jogos online que permitem interação com outras pessoas.
Um dos riscos mais perigoso que existe são os perfis falsos e os adultos devem sempre estar em alerta nesse ponto. Uma vez que, existem pessoas má intencionadas e até criminosos que criam esse tipo de perfil para se aproximar e ganhar a confiança de meninos e meninas.
São muitos os planos que esses perfis colocam em ação para enganar crianças e adolescentes, fazendo com que muitas vezes eles acessem conteúdos inadequados, enviando fotos e até informações pessoais.
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Mas, o que fazer?
Os pais e responsáveis são os condutores principais para que o acesso seja feito da forma mais segura possível. É preciso compartilhar um comportamento educativo e gerar uma relação de confiança para que em qualquer ocorrência a criança te procure para obter apoio e orientação em condições de insegurança ou medo.
Para te ajudar, separamos alguns cuidados necessários para que as crianças naveguem na internet com segurança. Confira:
– Aprenda: antes de mais nada é importante que o adulto saiba navegar. E também saiba como a internet e as suas ferramentas funcionam, pois assim será mais fácil dialogar, compreender e ensinar.
– Oriente: nunca é demais conversar diariamente e explicar todos os perigos que a internet pode oferecer. Oriente-os para não compartilhar nome, endereço, telefone, fotografias, horários, nome da escola, e-mail, localização ou quaisquer outros dados pessoais que possam expô-los. Aprenda e ensine-os a usar as ferramentas de privacidade.
– Limites: não é necessário proibir, mas é importante conversar com a criança e colocar limites, principalmente de horários e de quantidade de tempo que ele pode acessar a internet. Pois, além de ser algo para a sua segurança, ajuda-o a organizar e realizar outras atividades do dia a dia. Atualmente, existem aplicativos que os responsáveis podem bloquear o acesso em determinado horário.
– Explique: foi fazer uma verificação na navegação e encontrou conteúdo ou algo que não lhe agradou? Explique sobre o assunto para que eles entendam o perigo que aquilo pode oferecer.
– Aplicativos: atualmente existem aplicativos específicos para crianças com conteúdo seguro e educativo. Um exemplo é o YouTube Kids, que é uma versão da plataforma direcionada para crianças, com conteúdo exclusivo e também possui recursos de controle pelos pais e responsáveis na filtragem dos vídeos considerados inadequados.
– Fique atento: pais e responsáveis conhecem seus filhos, por isso é importante ficar atento a qualquer mudança de comportamento.
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